quinta-feira, 23 de junho de 2011

A polemica do Sacrificio de Animais nos cultos Afros!!!!!!!O Ritual Do Batuque...

O Ritual do Batuque
As festas dos orixás começam sempre com o sacrifício de animais, salvo nas quinzenas secas (rituais sem sacrifício de animais), os mesmo serão utilizados na comida da população convidada. No quarto de santo (local sagrado dos orixás) são sacrificados aos orixás cabritos, leitões, carneiros, pombos, galos, galinhas, patos, pombos e marrecos. Todos os animais sacrificados, aves e quatro pés (forma que costumam referir-se aos quadrúpedes) são lavados de forma correta e selecionados para o preparo da comida que será oferecida na festa. N o dia da imolação o sangue destes animais destinam-se a imantação de pedras (akutá), guias e demais assentamentos dos orixás.
O ejé (sangue) simboliza a vitalidade, energia, a vida, assim como todas as religiões tem o sangue símbolo de vida. Cabe aqui abrir um parêntese para falar da polêmica que gera o tema do sacrifício nos cultos afros; no Rio Grande do Sul muitos adeptos de religiões evangélicas que sobem ao poder (Deputados, Vereadores) tentam passar no Congresso, leis que proíbam o sacrifício de animais, com desculpas de preservação, juntando-se a associações de preservação dos animais, buscam descaradamente interferir nos cultos afros, com desculpa de preocupação com o meio ambiente de uma forma geral. Porem, na verdade tudo isso não passa de uma armadilha e artimanha do preconceito e intolerância religiosa. Cabe aqui dizer que os animais usados nos batuque servem para o consumo humano e se proibido fosse estes sacrifícios, em nome da proteção dos animais, os brasileiros seriam proibidos de comerem carne, pois, no caso de proibição teriam os frigoríficos que deixar de abater, bois, porcos, aves e outros.
Não se sacrifica no batuque, candomblé animais domésticos (gatos, cachorro ou animais silvestres como, por exemplo, lebres e pássaros). A indagação cabe também a indústria de cosméticos, onde muitos batons têm como matéria prima a gordura de coelhos. Os ditos protetores de animais sabem que o frango que comem, o bife que vai a sua mesa foram sacrificados, ou devem achar que os mesmos nascem em árvores? Não se pode fechar os olhos a esta política demagoga, o que realmente querem é transformar toda uma ritualística sacra em praticas de bárbaros.
Para ressaltar, cabe aqui dar luz a emenda aprovada no dia 29 de junho de 2004, Projeto Lei nº 282/2003 do Código estadual de proteção aos animais, uma iniciativa do então Deputado Estadual Edson Portilho, permitindo a continuidade dos sacrifícios nos cultos afros brasileiros. Deixando de lado toda esta polêmica e voltando ao ritual do batuque, temos depois do sacrifício (3ou 4 dias depois) a mesa de Ibeijê (uma festa destinada as crianças), onde são servidas canjas, variedades de doces e guloseimas. Alem dos orixás gêmeos (os Ibeijês) são saudados nesta linda festa os orixás xangô e oxum. Algumas nações costumam também fazer a mesa do peixe para depois à festa de levantamento ou batuque de encerramento dos rituais.
No batuque de encerramento as mesas estão cheias de bolos, amalás, assados, canjerês, sarrabulhos, atan e doces em gera. l Todas essas comidas são servidas aos convidados, as comidas não utilizadas neste dia costumam ser distribuídas na vizinhança e comunidades carentes no outro dia. Os orixás no dia do batuque são chamados em cânticos litúrgicos ou rezas africanizadas, começando sempre pela invocação de Bará, seguido de Ogum, Oyá, Xangô, Ode Otim, Ossanha, Oba, Xapanã, Oxum, Yemanja e Oxalá.    
Como os senhores podem constatar caros leitores, não existe nenhuma conotação satânica nos cultos afros, apesar de ritos primitivos, os cultos afros não têm intenção e não imola o mal a sociedade e muito pelo contrario, eles visão a evolução espiritual dos seres, o bem estar da humanidade.
A fé é inerente do ser humano, e a busca pela verdade, pela sua essência faz com que o homem questione se, de onde veio para onde vai, e isto todos os vês mais faz com que o homem busque conhecimento através de filosofias de vida, religião um elo que justifique sua estadia aqui na terra. A religião tem a função de religar o homem  ao divino,e os  afro umbandista acreditam que através de seus orixás ,guias espirituais  conseguiram evoluir se espiritualmente,e com isto chegaram até deus.



Existem correntes que defendem o politeísmo nas religiões afro umbandista, outras que defendem o monoteísmo, eu particularmente, digo que os cultos afros são religiões nascida no berço politeísta da áfrica, porém, desenvolvido e pregado monoteisticamente no Brasil. Analise comigo senhores, se os cultos afros têm um deus supremo e criador de todo que chama se de olorum ou obatalá, e que os demais orixás são espíritos ou energias enviadas por ele, então sem sombra de duvida estamos diante de uma religião monoteísta, que acredita em um só deus e vários emissários.
Assim pensão os africanista do rio grande do sul e do Brasil, assim são os cultos africanos no Brasil, conjunto de crenças que valorizam a natureza, o meio ambiente, a energia da natureza como forca catalisadora de boas vibrações.

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